A busca por novos materiais é a motivação que rege um dos segmentos da Engenharia de Materiais. Hoje, traremos um material descoberto por acaso, mas que promete diversas aplicações no nosso dia a dia.
Há cerca de um mês, Yu Yanagisawa, cientista da Universidade de Tóquio, relatou a descoberta de um vidro cuja característica mais marcante seria a capacidade de autorregeneração. Este material foi fabricado a partir de uma combinação entre um polímero e uma tioureia, cujas ligações de hidrogênio promovem uma maior durabilidade e confere sua propriedade autoadesiva. Essa característica é observada à temperatura ambiente o que deve designar suas aplicações, no futuro, a smartphones, janelas de carro e tablets, por exemplo. Apesar disso, o protótipo não possui a capacidade de regenerar materiais já fissurados ou quebrados com sua inserção, por isso o estudo frisa que o objetivo final é aumentar a resistência dos vidros nas aplicações citadas.
Descoberta pode diminuir o índice de trocas de tela dos smartphones. Fonte: Pixabay.
A Zagg, empresa que também oferece proteção a eletrônicos em geral, fez um estudo em 2014 no qual constatou que os estadunidenses gastaram mais de 70 bilhões de reais na reparação de telas de seus smartphones, o que indica o grande mercado desse novo material, apesar de não haver previsão para sua inserção na indústria.
Fontes: El País, IstoÉ, Exame.
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